O treino locomotor em pacientes com disfunções neurológicas é utilizado há muitos anos, evidências científicas apontam que favorece melhoras osteomusculares, cardiovasculares e psicológicas.
Uma possível explicação neurofisiológica para essas respostas motoras seria que o movimento contínuo da esteira e a repetição das passadas poderiam estimular os circuitos neurais de controle da locomoção, que compõem o chamado gerador central de padrões (GCP) de nível medular.
O GCP é responsável por produzir o padrão cíclico da marcha que se encontra na medula espinal. A ativação do GCP durante o treinamento na esteira favorece os processos de plasticidade neural, regulando a interação entre o GCP e a atividade reflexa periférica. O treino estimula a atividade neuronal e ativa os centros espinhais de controle da locomoção.
O treinamento locomotor pode ser realizado em solo ou por meio de equipamentos como:
Esteira neurofuncional, suspensão parcial de peso ou andadores terapêuticos.